quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011



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não fumes meu amor. porque

podes morrer. todo um regaço de coisas ou ruínas.

ou ruídos. os de outrora.

uma face luzidia. e o respectivo antídoto.

tudo isso escrevi sem parábolas. que cristo contava. e os

discípulos do corvo

curvavam-se à vã sapiência. esgotava-se a

paciência. punido. banido.

puerilmente. parece-me que cristo morreu.

como se fosse eterno.

como se fosse manso rio de um continente

desconhcido.

que supurasse sexo. a pele luzidia.

ou como se agonizasse na praia efémera

dos dias. que

passavam rentes aos testículos.

e o respectivo antídoto.


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Lxª 18.07.2003
A Duração da Eternidade
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http://slp.pt/Variavel/Manoel.html

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